CONTINENTAL MABOR PROÍBE ENTRADA DE SINDICALISTAS

CONTINENTAL MABOR PROÍBE ENTRADA DE SINDICALISTAS

A empresa Eurest, Ld.ª, que explora a cantina e o bar da Continental Mabor, tem em curso um despedimento coletivo de 146 trabalhadores.

A FESAHT convocou uma greve a nível nacional para dia 26 do corrente mês para protestar contra este despedimento ilícito e violento da Eurest.

O sindicato está a promover plenários de trabalhadores nos locais de trabalho para esclarecer e mobilizar os trabalhadores para a greve e concentração de protesto que terá lugar no mesmo dia, pelas 10 horas, nos escritórios da Eurest, na Avenida Sidónio Pais, n.º 379, no Porto.

Hoje, pelas 14:30 horas, quando o dirigente sindical se apresentou na portaria da Continental Mabor para realizar o plenário com os trabalhadores da cantina e do bar da Eurest, foi impedido de entrar. Segundo o segurança de serviço na portaria, a Continental Mabor não aceita a entrada de sindicalistas das empresas prestadoras de serviços na fábrica.

Já não é a primeira vez que a Continental Mabor proíbe a entrada de dirigentes sindicais da hotelaria na fábrica.

Ora, o direito à atividade sindical na empresa é um direito fundamental, garantido pela Constituição da República Portuguesa.

O sindicato não se conforma com esta flagrante ilegalidade, já comunicou a situação à Autoridade para as Condições de Trabalho e vai insistir na realização da reunião com os trabalhadores.

Porto, 22 de março de 2021

                                                                              A Direção

Statusvoga com salários em atraso

STATUSVOGA, COM OS SALÁRIOS EM ATRASO A 50 TRABALHADORES,

FALTOU A REUNIÃO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO

A empresa Statusvoga, Ld.ª, que explora o serviço de refeições de 8 cantinas e bares do ISEP- Instituto Superior de Engenharia do Porto, e emprega mais de 50 trabalhadores, faltou hoje a uma reunião promovida pelo Ministério do Trabalho a pedido do sindicato.

A empresa deve 50% do subsídio de Natal e os salários de janeiro e fevereiro aos trabalhadores.

A Autoridade para as Condições de Trabalho “acompanha” a situação da empresa há cerca de um ano e nunca lhe aplicou nenhuma coima, pelo menos que o sindicato tenha conhecimento.

Esta empresa não respeita os direitos, impos um clima de intimidação e medo no seio dos trabalhadores e, recentemente, chamou a PSP para expulsar à força duas trabalhadoras do seu local de trabalho.

Face à ausência da empresa nesta reunião, o sindicato requereu nova reunião ao Ministério do Trabalho, desta vez, com a presença do ISEP.

Porto, 10 de março de 2021

                                                                              A Direção